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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cupcakes do aniversário da Polly

  Dolce Sogno Cupcakes  forneceu os cupcakes do aniversário da Polly.
Recomendo a todos. São ótimos!!! rsrsrsrs  (sou sócia)

Cada convidado soprou uma velinha, a do seu cupcake, foi super legal!



Arroz na chapa

Vou deixar aqui a receita do arroz na chapa que o Fila fez no niver da Polly.

Receita para dez pessoas
700 gramas de carne de porco salgada.
Dez xicrinhas (cafezinho) de arroz.
Meio pimentão vermelho
Meio pimentão amarelo
2 cebolas
2 cenouras cortadas bem fininha (não pode ralar, dá trabalho mesmo)
Cebolinha verde
300 gramas de bacon em cubos.
shoyu
1 Kg de mini torresmos (fritar o tocinho cortado bem pequeno)

Dessalgar, cozinhar e desfiar a carne de porco.
Picar pimentões, cebolas e cenoura em tirinhas bem finas.
Fazer o arroz normalmente (ao dente)
Pouco antes de servir fritar o bacon na bateia ou na chapa.
Reservar o bacon e tirar o excesso de gordura e fritar as cebolas.
Agregar os pimentões e a cenoura, o bacon e a carne.
Colocar  o arroz.
Misturar tudo  e colocar +- 1/2 xícara de shoyo. Misturar, colocar a cebolinha e os torresminhos por cima.


Olha só  o resultado


                                                              Delícia!!!!!!!

domingo, 10 de outubro de 2010

À Luz da Nossa Sombra - Márcia De Luca

"A  sombra  faz parte de nós.
                                     (Foto tirada da internet)
Aceitar quem somos por inteiro é o caminho para a paz de espírito."

Em novembro de 2004 Márcia De Luca estreou sua coluna na revista mensal que a companhia aérea Gol oferece a seus passageiros.


Leia aqui a
coluna do mês de Setembro de 2010
 
À Luz da Nossa Sombra
 
No silêncio encontramos nosso poder verdadeiro – capaz de mudar o mundo aqui dentro e lá fora também. Vem!
Nossa sombra existe e faz parte de nós. Essa dualidade é intrínseca ao nosso ser e apenas quando a abraçamos sem medo e sem vergonha é que encontramos o equilíbrio em nossa vida. Esse é o caminho do meio: nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Mas vivemos em uma sociedade que determina padrões de comportamento, que nos dita regras e nos impõe determinadas atitudes, mesmo que nos façam mal. Já temos gravada em nossas células a memória de que o lado escuro de nossa personalidade não deve ser aceito. Nos envergonhamos dele e tentamos de todas as maneiras cancelar sua existência inevitável em nossa personalidade. Dos pares de opostos que habitam em nos - luz e sombra, divino e diabólico, santo e profano... - tentamos fingir que só o que é bom existe.

Pois é chegada a hora de nos “ rebelarmos” contra essa ditadura, é chegada a hora de inovarmos, recriarmos nossa vida. Que tal adotar um novo paradigma segundo o qual nos sentimos a vontade com quem somos, aceitamos nossa personalidade como ela é? A aceitação total de nossa sombra automaticamente nos faz aceitar a sombra das pessoas a nossa volta, ou seja, nos torna mais compassivos. Começamos a olhar para os fatos sem julgamentos e sem críticas. Nos conscientizamos que a dualidade é natural e universal.

Assim, o turbilhão de nossos pensamentos vai gradativamente diminuindo, a mente se aquieta, fica mais calma e tranqüila. Aos poucos abrem-se espaços entre os pensamentos para que possamos seduzir nosso espírito e ouvir as mensagens inspiradoras de nossa alma. Vamos resgatando o melhor de cada um de nós. Não é irônico? Exatamente quando fazemos as pazes com nossa sombra é que nos tornamos mais iluminados. A verdade é que precisamos ser humildes o suficiente para aceitar que o que recebemos do universo é perfeito. E, então, devemos começar a explorar as infinitas possibilidades de crescimento e de desenvolvimento que existem atrás de cada adversidade.

No momento em que aceitamos e abraçamos nossa dualidade, nossas emoções vão se acalmando e começamos a sentir o estado de paz interior. Paz por ser e não por ter. O ter, alias, é sempre conseqüência do ser e quanto mais formos mais teremos. Isso porque nos conectamos com o imenso poder da natureza e trazemos a nós a abundância que nele existe. Nosso corpo passa a produzir substâncias como serotonina e dopamina, que vão aumentar nosso bem-estar e promover saúde. Nosso sistema imunológico se eleva diminuindo o índice de doenças em nossas vidas.

Ao aceitar nossa sombra, eliminamos o sentido de separação que gera toda a infelicidade da humanidade. Voltamos a ser íntegros e a viver na totalidade do nosso ser.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Almas Perfumadas Carlos Drummond de Andrade

Tem gente que tem cheiro
de passarinho quando canta,
de sol quando acorda,
de flor quando ri.
Ao lado delas,
a gente se sente no balanço de uma rede
que dança gostoso numa tarde grande,
sem relógio e sem agenda.

Ao lado delas,
a gente se sente comendo pipoca na praça,
lambuzando o queixo de sorvete,
melando os dedos com algodão doce
da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.

Tem gente que tem cheiro
de colo de Deus,
de banho de mar
quando a água é quente e o céu é azul.

Ao lado delas,
a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.

Ao lado delas,
a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo,
sonhando a maior tolice do mundo
com o gozo de quem não liga pra isso.

Ao lado delas,
pode ser abril,
mas parece manhã de Natal,
do tempo em que a gente acordava
e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro
das estrelas que Deus acendeu no céu
e daquelas que conseguimos acender na Terra.

Ao lado delas,
a gente não acha que o amor é possível,
a gente tem certeza.

Ao lado delas,
a gente se sente visitando um lugar feito de alegria,
recebendo um buquê de carinhos,
abraçando um filhote de urso panda,
tocando com os olhos os olhos da paz.

Ao lado delas,
saboreamos a delícia do toque suave
que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro
de cafuné sem pressa,
do brinquedo que a gente não largava,
do acalanto que o silêncio canta,
de passeio no jardim.

Ao lado delas,
a gente percebe que a sensualidade
é um perfume que vem de dentro
e que a atração que realmente nos move
não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.

Ao lado delas,
a gente lembra que no instante em que rimos
Deus está conosco, juntinho, ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.

Tem gente como você,
que nem percebe como tem a alma perfumada
e que esse perfume é dom de Deus.


domingo, 15 de agosto de 2010

Ser chique é uma questão de atitude


Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão a venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que uns guarda-roupas recheados de grifes importadas. Muito mais que um belo carro Alemão. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta. Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas que, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio. Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta. Chique mesmo é não parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e as pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos. Chique mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor. É “desligar o radar” quando estiverem sentados a mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção à sua companhia. Chique mesmo é honrar a sua palavra. É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado. Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem. Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!”
Texto do livro “A quem interessar possa”, de Gilka Aria

sexta-feira, 11 de junho de 2010

HPV

O que é?

O papilomavírus humano não é apenas um vírus, mas uma família inteira deles – são aproximadamente 150 tipos. Algumas versões, que não necessariamente são transmitidas sexualmente, causam verrugas na palma das mãos e na planta dos pés. “Outras levam a uma lesão precursora de câncer na região genital”, diz o dermatologista Hélio Miot, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. E são esses últimos tipinhos, com predileção pelas partes baixas, os mais preocupantes. “Hoje o HPV é a principal doença viral transmitida pelo sexo. E ele está envolvido em praticamente todos os casos desse tumor”, afirma Luisa Lina Villa, diretora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo. Se isso parece não ter nada a ver com você, saiba que oito entre dez mulheres sexualmente ativas contraem pelo menos um tipo do papiloma ao longo da vida.

Além do útero Os tipos mais perigosos, chamados de alto risco, podem estar relacionados, em menor freqüência,
a tumores de ânus, pênis, vulva, boca e até faringe 

Formas de Contágio 

O contato sexual é a maneira mais comum de contágio. E bastante atenção: inclua aí preliminares e sexo oral. Basta o reles atrito com a mucosa infectada, da mão, da boca ou dos genitais, para o vírus fazer mais uma vítima. “Entre uma e três relações sexuais sem penetração é o suficiente para se contaminar”, alerta Luisa Lina Villa. Repetindo: sem penetração. Toalhas, roupas e superfícies como a tábua do vaso sanitário também favorecem a transmissão do vírus. Mas a contaminação por objetos, embora possível, é raríssima. 

Algumas medidas são indispensáveis para fugir da cilada do HPV: evitar ter vários parceiros e usar camisinha. Ela só não garante 100% de proteção porque não cobre toda a superfície de contágio.
 
Prevenção

Mas, para os especialistas, de longe a arma mais eficiente contra o HPV é a vacinação, hoje recomendada para meninas e jovens de 9 a 26 anos. São três doses – cada uma custa em torno de 400 reais – e o ideal seria que elas fossem tomadas antes mesmo da iniciação sexual, quando ainda não houve contato com o vírus. A eficácia da vacina é alta: 95% de sucesso no combate aos principais causadores de câncer e, no caso da quadrivalente, proteção também contra os que mais provocam verruga genital. “Estudos já mostram os benefícios da vacinação em pessoas com mais de 26 anos e até em homens”, revela Thomas Broker, presidente da Sociedade Internacional de Papilomavírus. Ou seja, é muito provável que,
em breve, ela também seja aplicada nesses públicos.

Compare as vacinas

Bivalente
Protege contra os tipos 16 e 18 do vírus, que são os que mais causam câncer. E é recomendada para meninas e jovens entre 10 e 25 anos.

Quadrivalente
Também age contra os tipos 16 e 18 e, de quebra, afasta o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais, que são de difícil tratamento e altamente contagiosas. Esta versão é indicada para meninas e jovens de 9 a 26 anos. 

Exames

Tomar a vacina não exclui a necessidade de manter-se fiel aos procedimentos rotineiros de prevenção e detecção do vírus. Veja quais são eles:
Papanicolau Com uma espátula, o médico colhe material do colo do útero e coloca em uma lâmina. Aí, é feita uma análise em microscópio. Não dá para identificar o vírus, mas é possível verificar se há alterações nas células.
Colposcopia O colposcópio é um aparelho capaz de ampliar 20 vezes a imagem da vagina, da vulva, do colo do útero e do ânus. Para flagrar lesões, um líquido reagente é pincelado na mucosa. No caso dos homens, o exame correspondente é a peniscopia.
Biópsia Quando os métodos anteriores acusam alguma alteração, retira-se uma pequena amostra do tecido suspeito. Mais uma vez, ela será analisada em microscópio.

Captura híbrida O material do colo do útero é coletado com o auxílio de uma pequena escova, que, depois, é mergulhada em um líquido desenvolvido para conservar as células. Essa técnica acusa a presença do HPV mesmo se não houver sintomas e determina se o micro-organismo é de alto ou de baixo risco.
Novas técnicas Já estão disponíveis procedimentos que denunciam os subtipos do HPV por meio da análise do seu DNA, apesar de poucos laboratórios oferecerem o serviço. A grande novidade no que diz respeito ao diagnóstico, no entanto, é um teste desenvolvido pelo cientista norueguês Frank Karlsen, especialista em biologia molecular e virologia. Ele consegue mostrar, entre as mulheres infectadas por vírus de alto risco, quais estão mais sujeitas ao desenvolvimento do câncer de colo do útero. “É quase certo que elas terão câncer se o exame der positivo”, disse o médico a SAÚDE!.

Fonte: Nelson Gaburo Júnior, chefe do Laboratório de Biologia Molecular do Diagnósticos da América
 

Tratamento
Entre as opções de tratamento estão laser, substâncias químicas, bisturi elétrico, cremes e pomadas cicatrizantes. E quem já cuidou de uma lesão por HPV sabe que é preciso paciência para dar fim ao problema. As verrugas, por exemplo, são tremendamente persistentes. Agora, se você acabou de descobrir que está entre as vítimas do vírus não deve se desespere. “Hoje existe o domínio total sobre o diagnóstico e o tratamento do HPV”, garante o ginecologista Rogério Ramires, do Femme Laboratório da Mulher, em São Paulo. Segundo o médico, tão importante quanto tratar a lesão é avaliar aspectos emocionais e imunológicos da paciente. Quer dizer: estresse, má alimentação e poucas horas de sono são grandes empecilhos para quem está em tratamento. O cigarro, não custa lembrar, deixa as defesas do corpo mais fracas, permitindo que o vírus fique firme e forte no organismo por mais tempo 


HPV no Homem 

Apesar de causar maior estrago nas mulheres, essa família de vírus desaforados não tem preferência sexual. “Nos homens, a contaminação por HPV também é frequente”, conta a epidemiologista Maria do Carmo Costa, do Instituto Nacional do Câncer. Só que, para eles, a higiene é um tanto mais fácil — sem falar que qualquer ferida, por uma questão anatômica, logo salta aos olhos e pode ser tratada depressa.

Entre casais Como o HPV sabe ser discreto – pode permanecer incubado por um ano e às vezes por período indeterminado –, quando ele aproveita uma brecha do sistema imune para se manifestar fica difícil identificar a ocasião em que foi contraído. Daí, apontar o dedo para o parceiro é a primeira reação. “Já vi casais de separarem por isso”, diz a ginecologista Helena Junqueira, do Hospital Santa Joana, em São Paulo.

Segundo Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, é essencial que exista um diálogo sincero, sem essa de um culpar o outro. “O importante é que ambos façam o tratamento adequado e ponto”, enfatiza.
 

Tira Dúvidas

Qual é a diferença entre HPV e herpes genital? “Papilomavírus humano (HPV) e herpes (HSV) são vírus diferentes, responsáveis por doenças diferentes, sem relação entre eles, a não ser pelo fato de serem vírus”, afirma Sérgio Mancini Nicolau, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo.

Posso transmitir o vírus mesmo sem lesões visíveis a olho nu? Sim. Pode transmitir e pode pegar de outra pessoa nessa situação. Mesmo latente, ou seja, sem manifestação visível, o HPV tem poder de contaminar.

Alguns tipos de HPV provocam coceira e corrimento?
A infecção por HPV costuma ser assintomática. Os sintomas citados são inespecíficos e podem estar relacionados a outros agentes causais, especialmente os corrimentos, que costumam ter outra orig
em.

Contraceptivo oral é fator de risco para o câncer do colo do útero?
O contraceptivo hormonal, assim como o fumo, pode ser considerado um co-fator, que, associado ao papilomavírus humano, pode aumentar o risco de desenvolver o câncer do colo do útero.

Grávidas podem tomar a vacina? Por enquanto, não. Ela até pode ser liberada para gestantes em breve. “Mas, como ainda não foram concluídos estudos sobre sua segurança em casos assim, ela é temporariamente contraindicada”, explica Gabriel Oselka, diretor da Clínica Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitária e em Imunizações (Cedipi).

E quem já passou da idade indicada para a vacinação, pode tomar?
Pode. Só que, com o passar do tempo, a mulher talvez já tenha contraído um dos tipos do vírus que a vacina contempla. Daí, claro, mesmo que tome a vacina contra quatro tipos de HPV, a famosa quadrivalente, a proteção não será total. Ainda assim, se não foi infectada por todos, valerá a pena.

Por quanto tempo o imunizante garante proteção?
Por cerca de 8 anos e meio, mas esse prazo ainda não é definitivo. A vacina é recente e não deu tempo para estabelecer a validade, que pode ser maior.
 

Por que vacinar minha filha de 10 anos? Ela provavelmente não entrou em contato com nenhum tipo do vírus, por isso o benefício será o melhor possível. A administradora paulista Roberta Fleury Alves Mesquita, 41 anos, que está na foto abaixo com a filha Rafaela, 11, vacinou a menina por orientação do pediatra.
“A prevenção não tem idade”, diz. “Acho que um dia ela vai me agradecer por ter feito esse investimento para o seu bem.”
 

 Fonte: ESPECIAL HPV Revista Saúde On Line

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Para refletir

A Porta do ladoPor Dráuzio Varella

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella,
 disse ele que a gente tem um nível de exigência
 absurdo em relação à vida,
 que queremos que absolutamente tudo dê certo,
 e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos,
 somos capazes de passar
 um dia inteiro de cara amarrada.

E aí ele deu um exemplo trivial,
que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito
 encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga
 do estacionamento do shopping).
 Em vez de simplesmente entrar pela outra porta,
 sair com o carro e tratar da sua vida,
você bufa, pragueja, esperneia
 e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista,
 é um bom exemplo do que torna a vida de
algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida
 com a de seus amigos, mas não entende
 por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles?
 Dá aos montes.
 Só que, para eles, entrar pela porta do lado,
 uma vez ou outra, não faz a menor diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha
 o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca
ouviram falar em saídas de emergência:
 fincam o pé, compram briga
e não deixam barato.

Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente.
O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta,
 e às vezes saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão
 no meio do caminho, mas é um problema solúvel.
 E como esse, a maioria dos nossos problemões
 podem ser resolvidos assim, rapidinho.
Basta um telefonema, um e-mail, um pedido
de desculpas, um deixar barato.

Eu ando deixando de graça...
 Pra ser sincero, vinte e quatro horas
 têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo
 ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas
 de situações irritantes e gente idem;
pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia.
 Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar
 do que é importante de fato.

Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade,
 o elixir do bom humor, a razão por que parece
 que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.."

Quando os desacertos da vida ameaçarem
 o seu bom humor, não estrague o seu dia...
 Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante -
 para o bem e para o mal - portanto, sorria,
 e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada
 ou uma boa saída...

Experimente!

domingo, 2 de maio de 2010

Por que a terra não será destruída em 2012

                                 Foto tirada da janela do meu apartamento- abril/2010

O filme 2012 – O dia do juízo final produzido em 2008 nos Estados Unidos, é na verdade mais uma tentativa de se criar uma onda de terrorismo psicológico através do suposto fim do mundo. Nessa onda, exploram-se sem fundamento as profecias relativas às transformações pelas quais a Terra está passando para ingressar em uma Nova Era.

Segundo um amigo, os produtores desse filme usaram as profecias Maias tentando “cristianizá-las”, mas esqueceram-se de que, quando tais profecias foram concebidas, aquele povo nem tinha ouvido falar de Jesus, muito menos pensava em acreditar em um único Deus. Como o ano 2000 já se foi, e não se pode mais explorar a falsa profecia da Bíblia – “de mil passarás, de dois mil não passarás” – agora surge um filme que procura reativar o tema catastrófico, embora não haja nenhuma citação a respeito nem no Velho nem no Novo Testamento.

A escolha da data
Na verdade, a nova data para o mundo acabar, o dia 21 de dezembro de 2012, é apenas uma jogada de marketing para o lançamento do referido filme. Ela foi estabelecida no calendário Maia, um calendário que principia a contagem do tempo em 11 de agosto do ano 3114 a.C., ou seja, antes mesmo das datações arqueológicas dessa misteriosa civilização. De acordo com aquelas datações, os Maias floresceram entre 1800 a.C. e 1450 d.C., em um vasto território que inclui regiões das Américas Central e do Sul, onde as ruínas de suas cidades e pirâmides monumentais resistem ao tempo.

Os Maias são reconhecidos por seu avançado conhecimento de astronomia e pela precisão de seus diferentes calendários, como o calendário anual solar, com 365 dias, chamado Haab. Outro desses calendários, o de “longa contagem”, foi desenvolvido para computar extensos períodos de tempo ou ciclos, de 5.125 anos. Foi com base nesse calendário de longos ciclos que se estabeleceu a tradição da profecia Maia do fim dos tempos.

Ora, as profecias Maias, pelo visto, estão de acordo também com o que ensina a Doutrina Espírita a respeito não do fim físico do nosso planeta, mas do surgimento de uma Nova Era, quando a Terra passará, na escala dos mundos habitados, de Mundo de Expiações e Provas (segunda categoria), para Mundo de Regeneração (terceira categoria).

Já estamos em 2014
Porém, precisamos considerar que já estamos no ano 2014, de acordo com a revelação mediúnica transmitida por Chico Xavier, em 1937, posteriormente ratificada através de conceituados cientistas e teólogos, que se basearam nos estudos e pesquisas históricas relacionados a seguir:
1o) Quando Jesus nasceu numa obscura colônia do Império Romano, a Palestina, uma estreita faixa de terra no fundo do Mediterrâneo, o imperador romano era César Otávio Augusto. E no mundo de César, os anos eram contados pelo calendário romano. Assim, o ano 1 era o da fundação de Roma.

Os anos seguintes eram assinalados com a abreviatura A. U. C., da expressão “Ab Urbe Condita” (Desde a Fundação de Roma). Somente no século VI, bem depois de Constantino (com o Edito de Milão no ano 313) conceder a liberdade de culto aos cristãos, é que foi estabelecido o calendário cristão. Foi então que, no ano 525, o monge Dionísio, o Pequeno, procurou estabelecer o ano da Era Cristã, em relação ao calendário romano “Ab Urbe Condita”. E, por seus cálculos, fixou o ano da fundação de Roma como sendo 754 antes de Cristo.

Contudo, a revelação feita pelo Espírito Humberto de Campos, em 1935, por intermédio da psicografia de Francisco Cândido Xavier, no capítulo 15 do livro Crônicas de Além-Túmulo, editado pela FEB em 1937, registra o erro histórico cometido por aquele monge católico e sua devida correção, ao relatar o seguinte diálogo, travado no mundo espiritual, entre o Cristo e seu discípulo João, o Evangelista:

– João – disse-lhe o Mestre –, lembras-te do meu aparecimento na Terra? – Recordo-me, Senhor. Foi no ano 749 da era romana, apesar da arbitrariedade de Frei Dionísio, que, calculando no século VI da era cristã, colocou erradamente o vosso natalício em 754.

2o) É importante frisar que a revelação, trazida por intermédio de Chico Xavier, foi confirmada posteriormente pelo historiador e professor de História Antiga no New College, de Oxford, Robin Lane Fox, que em seu livro Bíblia – Verdade e Ficção, lançado em 1993, confirma esse erro de cálculo da data de nascimento de Jesus, calcado em vários documentos da época e nos fatos narrados pelos evangelistas, fatos esses postos em aparente contradição na perspectiva fundamentada no calendário romano.

3o) Esse mesmo pensamento é defendido pelo professor Charles Perrot, do Instituto Católico de Paris, em entrevista à revista Le Point:

[...] segundo um amplo consenso de exegetas, o ano de nascimento de Jesus deveria situar-se um pouco antes da morte de Herodes, O Grande. Ora, segundo os dados numismáticos, astronômicos e, sobretudo textuais, Herodes deve ter morrido no dia 11 de abril do ano 4 a.C. [...] O nascimento de Jesus terá sido provavelmente entre os anos 6 e 7 a.C. [...].

4o) Também o professor e padre John P. Meier, que leciona o Novo Testamento na Universidade Católica da América, em Washington, escreveu no The New York Times, no dia 21 de dezembro de 1986, que Cristo deve ter nascido por volta de 6 a 4 a.C.;

5o) Em nosso país, o astrônomo Ronaldo Rogério Mourão de Freitas, do Observatório Nacional, divulgou no Jornal do Brasil de 4/1/1982 que Frei Dionísio, o Pequeno, em 525, encarregado pelo Papa de organizar o calendário cristão a partir da vinda de Jesus à Terra, arbitrou o ano de 754 da Era Romana para o seu nascimento. Mas, pelas pesquisas realizadas sobre o assunto, ele chegou à conclusão de que o aparecimento do Cristo em nosso mundo se deu no ano 749 da fundação de Roma.

A Nova Era
Ora, diante de todas essas evidências, podemos concluir, sem margem de dúvida, que o ano 2012 já passou, ou seja, já estamos em pleno 2014 e a Terra não foi destruída, conforme a previsão divulgada de que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro de 2012.

Convém ainda esclarecer que o termo “fim”, empregado nas palavras proféticas de Jesus – “Quando o Evangelho for pregado em toda a Terra, é então que chegará o fim” (Mateus, 24:14) – está relacionado com a ideia de tempo e não com a de espaço, exatamente a mesma ideia do calendário de longos ciclos dos Maias. Portanto, Jesus se referiu ao fim de uma Era, não ao fim do mundo físico. E isto é lógico, pois quando as criaturas humanas estiverem evangelizadas haverá o fim da violência, das lutas fratricidas, do narcotráfico, das balas perdidas, das seleções étnicas e de todo o mal que ainda perdura no coração do homem.

E convenhamos: seria racional Deus acabar com o nosso planeta, quando as criaturas humanas estivessem vivendo plenamente a mensagem do Evangelho? E se Deus é a Justiça Suprema, a destruição do mundo seria então o prêmio prometido por Jesus aos mansos e pacíficos, que ao longo dos séculos se esforçaram para implantar na Terra o seu reino de amor e de paz? É claro que não! Deus é Justo!

Revista o reformador - Janeiro/2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

Um pouquinho de gramática

Os porquês de Cecília Meireles
Formas gráficas dos porquês

“Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta”. (Motivo - Cecília Meireles).

Intencionado facilitar a compreensão das diferentes formas dos porquês, nos basearemos em algumas das belas palavras de Cecília Meireles.

Cecília Meireles nasceu no Rio de Janeiro em 1901 e aprendeu desde muito cedo o significado das palavras “ausência, morte e solidão”, pois perdera o pai antes de seu nascimento e, antes mesmo de completar três anos idade, sofrera também a perda da mãe.

O sentimento de transitoriedade da vida contribuiu para a formação de sua personalidade. Cecília começou a escrever aos 09 anos de idade, e teve seu primeiro livro, Espectro, publicado em 1919 quando tinha 18 anos de vida.

Imagem-de-mulher-de-roupas-soltas-e-chapeu-em-meio-a-um-jardim

Vamos então iniciar nossa análise das quatro formas gráficas dos porquês nas obras desta poetisa, pedagoga e jornalista carioca, lembrando apenas que necessitamos observar cuidadosamente o contexto textual, antes da aplicação das regras expostas a seguir:

Observe:

1. Por que – Na introdução de frases interrogativas diretas, sempre será separado e sem acento.

“Por que me falas nesse idioma? Perguntei-lhe, sonhando. Em qualquer língua se entende essa palavra”. (Reparei que a poeira se misturava às nuvens).

Utilize separadamente também, quando significar motivo, razão, o quê, os quais, pelo qual, etc. Isto ocorre em construções interrogativas indiretas.

“Vejo então por que estranho mundo eu andei, ferida e indiferente, pois tudo fica no sem fundo dos seus olhos eternamente”. (Retrato Falante).

Foto-em-preto-e-branco-de-Cecilia-Meireles-sorrindo

2. Por quê – Nos finais de frases será acentuado e devidamente separado.

“Do silêncio e da solidão escreverei o bem, assim como aquela menina órfã do Rio de Janeiro, mas o caminho para um desfecho feliz é tão árduo que não consigo entender por quê...”.

3. Porque – Quando funcionar como conjunção, ou seja, unir dois termos de uma mesma oração, não possuirá acento e nem separação.

“Não plantaremos lembranças porque estão desde já e para sempre carregadas de lágrimas”. (Plantaremos estes arbustos).

4. Porquê – Sempre que vier acompanhado de um artigo (o,a,os,as, um,uma, etc.), será substantivo. Quando isso ocorrer, será utilizado junto e com o sinal gráfico, ou seja, o acento circunflexo.

“Quando, em Cecília Meireles, os livros forem abertos e as palavras correrem livremente ante meus olhos, entenderei o porquê de tão madura inspiração”.

Lembre-se que quando o “que” for seguido de quaisquer formas de pontuação, sempre será acentuado. A acentuação também é válida para quando ele funcionar como substantivo.

“Sempre que estou diante de alguma obra de Cecília Meireles, deparo-me com um quê composto de mistério, medo e curiosidade.

Texto de  Erika de Souza Bueno Planeta Educação

sábado, 17 de abril de 2010

Gramática - dúvidas ortográficas

  Um jeito fácil para identificar qual é a sílaba tônica, é o de “chamar” uma palavra, a sílaba que “seguramos” é a tônica da palavra em questão.
Os acentos agudos ou circunflexos devem aparecer nas paroxítonas terminadas em:
R - Câncer, revólver
X - fênix, tórax
N - hífen, Éden
L - amável, difícil
I - júri, pônei
IS - lápis, fósseis
Ã/ÃS - órfã, ímãs
ÃO/ÃOS - sótão, órgãos
US - bônus, vírus
UM/UNS - fórum, álbuns
PS - bíceps, fórceps
         Para gravar essas regras, acentuam-se as paroxítonas terminadas em todas as consoantes da palavra RouXiNoL, mais as terminações em: i, is, ã, ãs, ão, ãos, us, um, uns e ps.
         Os que não deverão ser acentuados são os ditongos abertos “ei/oi” nas paroxítonas, mas não confunda, são os ditongos abertos na sílaba que caracteriza as paroxítonas e não paroxítonas terminadas com a letra “i”, pois neste caso serão acentuados como nos exemplos acima.
         Sendo assim, não se acentuam: dezoito, heroico, jiboia, ideia, assembleia, aldeia, baleia etc.
         Para não errar, no momento em que ler uma paroxítona, note se na sílaba tônica há os ditongos abertos “ei/oi”, se os tiverem, é só não os acentuar.



A crase e o Novo Acordo Ortográfico
Identificando a Fusão dos Dois “As”

  Observe a seguir, alguns fatores que precisamos considerar para julgar se há ou não possibilidade de crase, fatores estes que intencionam melhorar nossa compreensão sobre este assunto.


Diante de situações de lugares, troque o destino pela procedência. Se nesta torça aparecer a preposição “da”, ocorrerá crase.

Fui
a Brasília buscar uns documentos.
Sem crase, pois na troca (venho de Brasília) não aparece a preposição “da”.
Fui à Itália durante alguns dias da minha lua-de-mel.
Com crase, pois na troca (venho da Itália) aparece a preposição “da”.

- Diante de palavras masculinas, não ocorre crase (a serviço, a cavalo, etc.), porém, se estiver subentendida as expressões “à maneira de ou à moda de”, ocorrerá crase.


Sempre assisto a peças teatrais
à Machado de Assis.

- Se o “a” estiver no singular e a próxima palavra estiver no plural, não ocorrerá crase.


A palestra foi muito útil
a pessoas que procuram retornar ao mercado de trabalho.

Neste caso, poderíamos escrever “às pessoas”, porém, jamais escreveríamos
“à pessoas”.

- Não há crase diante de palavras repetidas.


Gota
a gota, cara a cara, dia a dia, etc.

- Não há crase antes de verbo no infinitivo.


A seguir
, ouviremosa leitura da ata desta assembléia.
No caso, nunca escreveríamos “à seguir”, pois o verbo seguir está no infinitivo.

- Emprega-se crase diante dos pronomes aquele (a), aqueles (as) e aquilo quando houver fusão de dois “as”.


Eles chegaram atrasados
àquele lugar porque o trânsito estava congestionado.
No caso, houve dois “as”, pois quem chega atrasado, chega atrasado a algum lugar, ou seja, houve junção da preposição “a” com o pronome “aquele”.

-Já com a palavra distância, observe se há formação da locução “à distância de”, se assim houver, use crase.


Sou estudante da modalidade
a distância, pois os horários são flexíveis.
Dias destes, identifiquei minha colega de sala à distância de uns 200 metros, aproximadamente.

- Com a palavra casa, considera-se se há ou não especificação, se tiver, terá emprego de crase.


S
empre retorno a casa de todos.
Quem são estes todos? Logo, não há especificação, portanto, não haverá crase.
Visitarei à casa de Pedro na próxima semana, pois iniciarei minhas férias.
No caso, a casa a ser visitada foi especificada, portanto, há emprego do acento indicador de crase.
- Semelhantemente ocorre com a palavra terra, pois quando Terra for planeta portará acento grave, e quando se referir a chão, só terá crase se houver especificação.

O retorno dos astronautas
à Terra foi um verdadeiro sucesso.
No caso, Terra refere-se ao planeta.
O meu retorno à casa de meus pais foi motivo de grande alegria para todos os presentes naquela ocasião.
No caso, houve especificação da casa que recebeu o retorno de alguém.
Depois de um lindo Cruzeiro Marítimo, nós estávamos ansiosos pelo retorno a terra.
No caso, terra significa chão firme e não há especificação.

às horas, observe se há antes do emprego do “a/as”, quatro preposições, a saber: para, após, entre e desde. Se houver presença destas preposições, não use crase.


Estou aqui
desde as 13h00min.
A entrevista foi marcada para após as 20h00min.
A reunião ocorreu entre as 16h00 e 18h00.
Esperávamos-te para as 15h00min.

No entanto, se não aparecer estas preposições, haverá o emprego de crase normalmente.


Nossa visita ao Museu da Língua Portuguesa foi
às 10h00, mas por conveniência, dissemos que foi uma hora mais tarde.


As Vírgulas
Dicas para a Utilização da Vírgula




         Observe algumas situações em que a vírgula não é utilizada:
         Não separe sujeito de predicados (verbo e objetos), pois o sujeito é alguma coisa ou alguém que estamos referindo, e predicado é aquilo que estamos falando sobre o sujeito.
Veja essa frase de Fernando Pessoa:
"A cara (sujeito) está um feixe de sangue e de nada". (Predicado composto de verbo e objeto indireto)
         Não separe o adjunto adnominal (expressão que acompanha um nome) dos complementos que vem junto a um determinado nome em forma de substantivo (concreto ou abstrato), seguido de artigo, adjetivo, pronome, numeral ou locução adjetiva.
         Observe isso nessas palavras de Ferreira Gullar:
"O branco açúcar (Substantivo concreto) que adoçará meu café nessa manhã de Ipanema..." (Adjunto adnominal).
         Essa regra é semelhante para o complemento nominal, ou seja, para a expressão que completa o sentido apenas de substantivos abstratos, recebendo a ação praticada por ele, ao passo que o adjunto adnominal completa o sentido de nomes concretos e abstratos e, diferentemente do complemento, pratica a ação que o substantivo lhe impõe.
Observe agora, casos em que a vírgula é perfeitamente utilizada:
A vírgula é utilizada, entre outras funcionalidades, para isolar o aposto e o vocativo. Note essa ocorrência, sucessivamente, nas frases de Machado de Assis e de Vinicius de Moraes:
"Noite, melhor que o dia, quem não te ama?" (Aposto).
"Minha mãe, manda comprar um quilo de papel almaço na venda..." (Vocativo).
         Também a utilizamos em orações coordenadas assindéticas, ou seja, orações que por não possuírem conjunções, são devidamente interligadas por vírgulas, o que de nenhuma forma compromete seu sentido.
         Veja essas belas palavras de Érico Veríssimo:
"A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor..."
         O mais comum na utilização da vírgula é em orações coordenadas. Veja essas palavras de Charles Chaplin:
"Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando..."
         Resumidamente, afirmamos que a vírgula é utilizada para separar conjunções, como: mas, porém, todavia, não obstante, entretanto, senão, em todo caso, logo, portanto, pois, etc.
         Lembre-se que a conjunção aditiva“e” algumas vezes substitui a vírgula, como no exemplo a seguir:
"Eu falo das casas e dos homens, dos vivos e dos mortos". (Adolfo Casais Monteiro).
         Contudo, há situações em que a conjunção “e” (assim como as demais conjunções) é usada antes ou depois da vírgula. Isso ocorre, principalmente, quando:
  • Há mudança de sujeito
    "As mãos, sobretudo, não podem se apressar, e os olhos têm que aprender e, com a ponta dos dedos, contemplar os acordes..." (Affonso Romano de Sant`anna).
  • Não há sentido de adição
    "Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles". (Carlos Drummond de Andrade).

                                             Erika de Souza Bueno Consultora-Pedagógica de Língua Portuguesa do Planeta Educação


 

segunda-feira, 12 de abril de 2010

História de família

Conheça um pouquinho mais da família Belo lendo o que tia Lígia, irmã da mamãe, conta para o jornal Estado de Minas e 
aprenda esta receita de família.







PÁSCOA

Delícia que veio do rádio
No fim dos anos 30, Josefina Amaral Belo, a vovó Fina, gostava de ouvir um programa que se chamava"A voz da beleza" e era apresentado por Léa Silva, na Rádio Nacional. Era um programa para mulheres, em que a locutora ensinava muitas receitas. Foi assim que surgiu a história do delicioso bacalhau com pão.
Quem a conta e faz o prato é Lígia, filha da vovó Fina. Hoje, aos 84 anos, ela preserva a tradição de família.
"Mamãe gostava de culinária e de experimentar. Para ela, não existia outra coisa a não ser o bacalhau. E o papai adorava. Comprava sempre um senhor bacalhau", lembra Lígia, que faz a receita há décadas. 
A família gosta tanto que ultimamente a iguaria está presente em todas as datas comemorativas. Desde a época em que morava em Ressaquinha, na Zona da Mata, até hoje, em Belo Horizonte, o prato é companhia certa. E, diante do ingrediente principal, nada como aproveitar a Páscoa para testar a receita. Lígia mostra que o pãozinho molhado no azeite e aromatizado pelo peixe fica uma coisa de louco. Um prato simples, mas que faz muito sucesso. Uma dica preciosa é usar um bom bacalhau, com postas bem altas.
Como fazer bacalhau da vovó
Cortar a baguete em fatias grossas e fazer torradas com manteiga. Pôr em um pirex, em camadas, a batata, o bacalhau dessalgado, as torradas, os ovos e as cebolas. Acrescentar azeitona a gosto. Regar com azeite e levar ao forno quente por uma hora. Enfeitar com ovos cozidos fatiados.

Receita Fornecida por Maria Lígia Belo Couto,
da Savassi: (31) 3221-6261 begin_of_the_skype_highlighting              (31) 3221-6261    



Publicada no Estado de Minas - Sabores de Minas

Mensagem do dia

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Meninos,Eu vi! Poema de João Teixeira

Amigos,

Chico Xavier... só existiu um, assim como Allan Kardec, Madre Tereza, Bezerra de Menezes, Mahatma Gandhi, Santo Agostinho e muitos outros.
 
Quando li o Poema do meu amigo pai, João Teixeira, sobre Chico Xavier senti vontade de ser poeta e fazer um poema para este grande homem, Sr. João Teixeira. 
Que também só existe um, temos a felicidade de conviver com ele.
 
Mas não possuo este dom. 
Revolvi então postar a homenagem feita por ele a Chico Xavier e deixar registrada aqui a minha admiração por este grande amigo.
 
João Teixeira não tem dons ostensivos mas os possui no íntimo do seu espírito.
Só quem tem a felicidade de conhecê-lo sabe do que estou falando.
 
Leiam o Poema feito por ele para começarem a entender do que estou falando.


MENINOS, EU VI !

João Teixeira

Inspirado no poema I- Juca Pirama,
De Gonçalves Dias

No extenso salão, um grupo juvenil
Sentado, escutava tranqüilo varão
Que forçando a memória, lembranças mil
Transmitia a ele, a sua versão.

Meninos, um tempo houve
No nosso Brasil
Que um anjo do Céu
Misturou-se a nós
E ao Céu nos uniu.

Em Pedro Leopoldo, cidade de Minas
Ele nasceu, de humilde família
Órfão, ficou aos cinco anos
Muito sofreu. Resignado dizia:

- Minha mãe, volte pra mim
E ela voltou. No fundo do quintal
Conversou com ele, em espírito
Prometendo outra mãe, no plano carnal.

E esta veio na pessoa de Cidália
Que o criou com desvelo tal,
Que aos dezessete anos, após muita luta
Ele estava pronto para a Missão de Paz!

Muitos livros, ele escreveu
Centenas de espíritos, ele atendeu
Muitos famintos, ele saciou
Doentes mil, ele curou.

Ainda sofreu ingratidões
De amigos fracos, que dele se aproveitou
Nunca porém, levantou a voz
Para acusá-los, seja no que for!

Sua saúde, sempre delicada...
Quase partia para outras Esferas
Seus Guias no entanto, o seguravam
E diziam: tem muito trabalho aqui, espera...


Noventa e dois anos viveu entre nós
E num dia de muita alegria
Que o Brasil festejava fato inédito
Ele partiu como predisse, como ele queria!

Meninos, esse Anjo que iluminou o século vinte
Que teve como Mentor, o iluminado Emmanuel
E foi o grande Apóstolo do Amor
Chama-se FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER!

Meninos, eu vi!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mel, abelhas, saúde, receitas e muito mais


O mel é riquíssimo em elementos nutritivos, devendo constar da dieta de todos, principalmente na de quem sofre de estresse e cansaço, com exceção de pessoas diabéticas. Contém água, glicose, sacarose, potássio, ferro, sódio, enxofre, cloro, cálcio, magnésio, fósforo, zinco, vitaminas do complexo B, vitaminas A, E, C e substâncias que agem como antibióticos naturais.
Tudo isso é inerente a qualquer tipo de florada. Todo mel de abelhas puro contém todos esses nutrientes, independente de ser assa-peixe ou silvestre. A escolha vai de acordo com o gosto de cada um.
O mel ajuda a desintoxicar e favorece a digestão, sem sobrecarregar o organismo, podendo ser usado na combinação com frutas, leite, iogurte, pães e biscoitos. É um dos melhores e mais eficientes contra os efeitos da gripe e resfriados. É também um ótimo complemento alimentar.
A cristalização do mel (chamada popularmente de mel "açucarado") é uma garantia da pureza do mesmo, podendo ser utilizado desse modo sem perda de nenhum de seus benefícios. Caso não queira consumi-lo assim, coloque ao sol até às 11h e depois das 15h, ou em banho-maria até a temperatura de 40º.
Não poderia deixar de colocar algumas receitinhas com mel

Receita de Banana Caramelada com mel
Ingredientes:
• 1 unidade(s) de banana nanica em rodelas
• quanto baste de mel
• quanto baste de canela-da-china em pó para polvilhar
Preparação:
Em uma frigideira coloque um pouco de mel e em seguida coloque a banana em rodelas. Deixe aquecer até a banana murchar.
Sua sobremesa está pronta.
Experimente colocar a banana caramelada ainda quente em cima do sorvete de creme.
Uh!!!!! É irresistível!!!!!!!!!!!!!

Xarope de agrião com mel (para tosse)
Colocar, em prato fundo, camadas alternadas de folhas de agrião e açúcar refinado (suficiente para cobrir o agrião). Fazer isto até encher o prato. Colocá-lo sobre uma panela com água e cobri-lo com outro prato. Aquecer a panela até ferver a água. Diminuir o fogo até secar as folhas. Coar após espremer bem. Acrescentar, ao coado, mel em proporções iguais, isto é, 1 parte de coado: 1 parte de mel.


BOLO DE MEL DELICIOSO
Ingredientes: 6 claras, 1 xícara de açúcar, 6 gemas, 1 xícara (chá) de mel, 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo, 2 colheres (chá) de fermento em pó, 2 colheres (sopa) de óleo, 1 xícara (chá) de castanhas de caju ou do Pará moídas.
Modo de Fazer: Bater as claras em neve. Sempre batendo, junte o açúcar aos poucos, como se fosse fazer suspiro. Depois, adicione as gemas, uma de cada vez. Sempre batendo, junte o mel, a farinha de trigo peneirada com o fermento em pó e o óleo. Pare de bater e junte as castanhas moídas, mexendo levemente até misturar bem. Leve ao forno moderado em forma untada e polvilhada com farinha por 45 minutos aproximadamente.

Agora para meus amigos professores

Não deixem de visita o link http://www.smartkids.com.br/especiais/abelhas.html você terá uma aula completa sobre abelhas para motivar seus alunos a fazerem uso do mel e ainda ficarem mais espertos.

Bjos bem doces
                                                Malu