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domingo, 2 de maio de 2010

Por que a terra não será destruída em 2012

                                 Foto tirada da janela do meu apartamento- abril/2010

O filme 2012 – O dia do juízo final produzido em 2008 nos Estados Unidos, é na verdade mais uma tentativa de se criar uma onda de terrorismo psicológico através do suposto fim do mundo. Nessa onda, exploram-se sem fundamento as profecias relativas às transformações pelas quais a Terra está passando para ingressar em uma Nova Era.

Segundo um amigo, os produtores desse filme usaram as profecias Maias tentando “cristianizá-las”, mas esqueceram-se de que, quando tais profecias foram concebidas, aquele povo nem tinha ouvido falar de Jesus, muito menos pensava em acreditar em um único Deus. Como o ano 2000 já se foi, e não se pode mais explorar a falsa profecia da Bíblia – “de mil passarás, de dois mil não passarás” – agora surge um filme que procura reativar o tema catastrófico, embora não haja nenhuma citação a respeito nem no Velho nem no Novo Testamento.

A escolha da data
Na verdade, a nova data para o mundo acabar, o dia 21 de dezembro de 2012, é apenas uma jogada de marketing para o lançamento do referido filme. Ela foi estabelecida no calendário Maia, um calendário que principia a contagem do tempo em 11 de agosto do ano 3114 a.C., ou seja, antes mesmo das datações arqueológicas dessa misteriosa civilização. De acordo com aquelas datações, os Maias floresceram entre 1800 a.C. e 1450 d.C., em um vasto território que inclui regiões das Américas Central e do Sul, onde as ruínas de suas cidades e pirâmides monumentais resistem ao tempo.

Os Maias são reconhecidos por seu avançado conhecimento de astronomia e pela precisão de seus diferentes calendários, como o calendário anual solar, com 365 dias, chamado Haab. Outro desses calendários, o de “longa contagem”, foi desenvolvido para computar extensos períodos de tempo ou ciclos, de 5.125 anos. Foi com base nesse calendário de longos ciclos que se estabeleceu a tradição da profecia Maia do fim dos tempos.

Ora, as profecias Maias, pelo visto, estão de acordo também com o que ensina a Doutrina Espírita a respeito não do fim físico do nosso planeta, mas do surgimento de uma Nova Era, quando a Terra passará, na escala dos mundos habitados, de Mundo de Expiações e Provas (segunda categoria), para Mundo de Regeneração (terceira categoria).

Já estamos em 2014
Porém, precisamos considerar que já estamos no ano 2014, de acordo com a revelação mediúnica transmitida por Chico Xavier, em 1937, posteriormente ratificada através de conceituados cientistas e teólogos, que se basearam nos estudos e pesquisas históricas relacionados a seguir:
1o) Quando Jesus nasceu numa obscura colônia do Império Romano, a Palestina, uma estreita faixa de terra no fundo do Mediterrâneo, o imperador romano era César Otávio Augusto. E no mundo de César, os anos eram contados pelo calendário romano. Assim, o ano 1 era o da fundação de Roma.

Os anos seguintes eram assinalados com a abreviatura A. U. C., da expressão “Ab Urbe Condita” (Desde a Fundação de Roma). Somente no século VI, bem depois de Constantino (com o Edito de Milão no ano 313) conceder a liberdade de culto aos cristãos, é que foi estabelecido o calendário cristão. Foi então que, no ano 525, o monge Dionísio, o Pequeno, procurou estabelecer o ano da Era Cristã, em relação ao calendário romano “Ab Urbe Condita”. E, por seus cálculos, fixou o ano da fundação de Roma como sendo 754 antes de Cristo.

Contudo, a revelação feita pelo Espírito Humberto de Campos, em 1935, por intermédio da psicografia de Francisco Cândido Xavier, no capítulo 15 do livro Crônicas de Além-Túmulo, editado pela FEB em 1937, registra o erro histórico cometido por aquele monge católico e sua devida correção, ao relatar o seguinte diálogo, travado no mundo espiritual, entre o Cristo e seu discípulo João, o Evangelista:

– João – disse-lhe o Mestre –, lembras-te do meu aparecimento na Terra? – Recordo-me, Senhor. Foi no ano 749 da era romana, apesar da arbitrariedade de Frei Dionísio, que, calculando no século VI da era cristã, colocou erradamente o vosso natalício em 754.

2o) É importante frisar que a revelação, trazida por intermédio de Chico Xavier, foi confirmada posteriormente pelo historiador e professor de História Antiga no New College, de Oxford, Robin Lane Fox, que em seu livro Bíblia – Verdade e Ficção, lançado em 1993, confirma esse erro de cálculo da data de nascimento de Jesus, calcado em vários documentos da época e nos fatos narrados pelos evangelistas, fatos esses postos em aparente contradição na perspectiva fundamentada no calendário romano.

3o) Esse mesmo pensamento é defendido pelo professor Charles Perrot, do Instituto Católico de Paris, em entrevista à revista Le Point:

[...] segundo um amplo consenso de exegetas, o ano de nascimento de Jesus deveria situar-se um pouco antes da morte de Herodes, O Grande. Ora, segundo os dados numismáticos, astronômicos e, sobretudo textuais, Herodes deve ter morrido no dia 11 de abril do ano 4 a.C. [...] O nascimento de Jesus terá sido provavelmente entre os anos 6 e 7 a.C. [...].

4o) Também o professor e padre John P. Meier, que leciona o Novo Testamento na Universidade Católica da América, em Washington, escreveu no The New York Times, no dia 21 de dezembro de 1986, que Cristo deve ter nascido por volta de 6 a 4 a.C.;

5o) Em nosso país, o astrônomo Ronaldo Rogério Mourão de Freitas, do Observatório Nacional, divulgou no Jornal do Brasil de 4/1/1982 que Frei Dionísio, o Pequeno, em 525, encarregado pelo Papa de organizar o calendário cristão a partir da vinda de Jesus à Terra, arbitrou o ano de 754 da Era Romana para o seu nascimento. Mas, pelas pesquisas realizadas sobre o assunto, ele chegou à conclusão de que o aparecimento do Cristo em nosso mundo se deu no ano 749 da fundação de Roma.

A Nova Era
Ora, diante de todas essas evidências, podemos concluir, sem margem de dúvida, que o ano 2012 já passou, ou seja, já estamos em pleno 2014 e a Terra não foi destruída, conforme a previsão divulgada de que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro de 2012.

Convém ainda esclarecer que o termo “fim”, empregado nas palavras proféticas de Jesus – “Quando o Evangelho for pregado em toda a Terra, é então que chegará o fim” (Mateus, 24:14) – está relacionado com a ideia de tempo e não com a de espaço, exatamente a mesma ideia do calendário de longos ciclos dos Maias. Portanto, Jesus se referiu ao fim de uma Era, não ao fim do mundo físico. E isto é lógico, pois quando as criaturas humanas estiverem evangelizadas haverá o fim da violência, das lutas fratricidas, do narcotráfico, das balas perdidas, das seleções étnicas e de todo o mal que ainda perdura no coração do homem.

E convenhamos: seria racional Deus acabar com o nosso planeta, quando as criaturas humanas estivessem vivendo plenamente a mensagem do Evangelho? E se Deus é a Justiça Suprema, a destruição do mundo seria então o prêmio prometido por Jesus aos mansos e pacíficos, que ao longo dos séculos se esforçaram para implantar na Terra o seu reino de amor e de paz? É claro que não! Deus é Justo!

Revista o reformador - Janeiro/2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

Um pouquinho de gramática

Os porquês de Cecília Meireles
Formas gráficas dos porquês

“Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta”. (Motivo - Cecília Meireles).

Intencionado facilitar a compreensão das diferentes formas dos porquês, nos basearemos em algumas das belas palavras de Cecília Meireles.

Cecília Meireles nasceu no Rio de Janeiro em 1901 e aprendeu desde muito cedo o significado das palavras “ausência, morte e solidão”, pois perdera o pai antes de seu nascimento e, antes mesmo de completar três anos idade, sofrera também a perda da mãe.

O sentimento de transitoriedade da vida contribuiu para a formação de sua personalidade. Cecília começou a escrever aos 09 anos de idade, e teve seu primeiro livro, Espectro, publicado em 1919 quando tinha 18 anos de vida.

Imagem-de-mulher-de-roupas-soltas-e-chapeu-em-meio-a-um-jardim

Vamos então iniciar nossa análise das quatro formas gráficas dos porquês nas obras desta poetisa, pedagoga e jornalista carioca, lembrando apenas que necessitamos observar cuidadosamente o contexto textual, antes da aplicação das regras expostas a seguir:

Observe:

1. Por que – Na introdução de frases interrogativas diretas, sempre será separado e sem acento.

“Por que me falas nesse idioma? Perguntei-lhe, sonhando. Em qualquer língua se entende essa palavra”. (Reparei que a poeira se misturava às nuvens).

Utilize separadamente também, quando significar motivo, razão, o quê, os quais, pelo qual, etc. Isto ocorre em construções interrogativas indiretas.

“Vejo então por que estranho mundo eu andei, ferida e indiferente, pois tudo fica no sem fundo dos seus olhos eternamente”. (Retrato Falante).

Foto-em-preto-e-branco-de-Cecilia-Meireles-sorrindo

2. Por quê – Nos finais de frases será acentuado e devidamente separado.

“Do silêncio e da solidão escreverei o bem, assim como aquela menina órfã do Rio de Janeiro, mas o caminho para um desfecho feliz é tão árduo que não consigo entender por quê...”.

3. Porque – Quando funcionar como conjunção, ou seja, unir dois termos de uma mesma oração, não possuirá acento e nem separação.

“Não plantaremos lembranças porque estão desde já e para sempre carregadas de lágrimas”. (Plantaremos estes arbustos).

4. Porquê – Sempre que vier acompanhado de um artigo (o,a,os,as, um,uma, etc.), será substantivo. Quando isso ocorrer, será utilizado junto e com o sinal gráfico, ou seja, o acento circunflexo.

“Quando, em Cecília Meireles, os livros forem abertos e as palavras correrem livremente ante meus olhos, entenderei o porquê de tão madura inspiração”.

Lembre-se que quando o “que” for seguido de quaisquer formas de pontuação, sempre será acentuado. A acentuação também é válida para quando ele funcionar como substantivo.

“Sempre que estou diante de alguma obra de Cecília Meireles, deparo-me com um quê composto de mistério, medo e curiosidade.

Texto de  Erika de Souza Bueno Planeta Educação

sábado, 17 de abril de 2010

Gramática - dúvidas ortográficas

  Um jeito fácil para identificar qual é a sílaba tônica, é o de “chamar” uma palavra, a sílaba que “seguramos” é a tônica da palavra em questão.
Os acentos agudos ou circunflexos devem aparecer nas paroxítonas terminadas em:
R - Câncer, revólver
X - fênix, tórax
N - hífen, Éden
L - amável, difícil
I - júri, pônei
IS - lápis, fósseis
Ã/ÃS - órfã, ímãs
ÃO/ÃOS - sótão, órgãos
US - bônus, vírus
UM/UNS - fórum, álbuns
PS - bíceps, fórceps
         Para gravar essas regras, acentuam-se as paroxítonas terminadas em todas as consoantes da palavra RouXiNoL, mais as terminações em: i, is, ã, ãs, ão, ãos, us, um, uns e ps.
         Os que não deverão ser acentuados são os ditongos abertos “ei/oi” nas paroxítonas, mas não confunda, são os ditongos abertos na sílaba que caracteriza as paroxítonas e não paroxítonas terminadas com a letra “i”, pois neste caso serão acentuados como nos exemplos acima.
         Sendo assim, não se acentuam: dezoito, heroico, jiboia, ideia, assembleia, aldeia, baleia etc.
         Para não errar, no momento em que ler uma paroxítona, note se na sílaba tônica há os ditongos abertos “ei/oi”, se os tiverem, é só não os acentuar.



A crase e o Novo Acordo Ortográfico
Identificando a Fusão dos Dois “As”

  Observe a seguir, alguns fatores que precisamos considerar para julgar se há ou não possibilidade de crase, fatores estes que intencionam melhorar nossa compreensão sobre este assunto.


Diante de situações de lugares, troque o destino pela procedência. Se nesta torça aparecer a preposição “da”, ocorrerá crase.

Fui
a Brasília buscar uns documentos.
Sem crase, pois na troca (venho de Brasília) não aparece a preposição “da”.
Fui à Itália durante alguns dias da minha lua-de-mel.
Com crase, pois na troca (venho da Itália) aparece a preposição “da”.

- Diante de palavras masculinas, não ocorre crase (a serviço, a cavalo, etc.), porém, se estiver subentendida as expressões “à maneira de ou à moda de”, ocorrerá crase.


Sempre assisto a peças teatrais
à Machado de Assis.

- Se o “a” estiver no singular e a próxima palavra estiver no plural, não ocorrerá crase.


A palestra foi muito útil
a pessoas que procuram retornar ao mercado de trabalho.

Neste caso, poderíamos escrever “às pessoas”, porém, jamais escreveríamos
“à pessoas”.

- Não há crase diante de palavras repetidas.


Gota
a gota, cara a cara, dia a dia, etc.

- Não há crase antes de verbo no infinitivo.


A seguir
, ouviremosa leitura da ata desta assembléia.
No caso, nunca escreveríamos “à seguir”, pois o verbo seguir está no infinitivo.

- Emprega-se crase diante dos pronomes aquele (a), aqueles (as) e aquilo quando houver fusão de dois “as”.


Eles chegaram atrasados
àquele lugar porque o trânsito estava congestionado.
No caso, houve dois “as”, pois quem chega atrasado, chega atrasado a algum lugar, ou seja, houve junção da preposição “a” com o pronome “aquele”.

-Já com a palavra distância, observe se há formação da locução “à distância de”, se assim houver, use crase.


Sou estudante da modalidade
a distância, pois os horários são flexíveis.
Dias destes, identifiquei minha colega de sala à distância de uns 200 metros, aproximadamente.

- Com a palavra casa, considera-se se há ou não especificação, se tiver, terá emprego de crase.


S
empre retorno a casa de todos.
Quem são estes todos? Logo, não há especificação, portanto, não haverá crase.
Visitarei à casa de Pedro na próxima semana, pois iniciarei minhas férias.
No caso, a casa a ser visitada foi especificada, portanto, há emprego do acento indicador de crase.
- Semelhantemente ocorre com a palavra terra, pois quando Terra for planeta portará acento grave, e quando se referir a chão, só terá crase se houver especificação.

O retorno dos astronautas
à Terra foi um verdadeiro sucesso.
No caso, Terra refere-se ao planeta.
O meu retorno à casa de meus pais foi motivo de grande alegria para todos os presentes naquela ocasião.
No caso, houve especificação da casa que recebeu o retorno de alguém.
Depois de um lindo Cruzeiro Marítimo, nós estávamos ansiosos pelo retorno a terra.
No caso, terra significa chão firme e não há especificação.

às horas, observe se há antes do emprego do “a/as”, quatro preposições, a saber: para, após, entre e desde. Se houver presença destas preposições, não use crase.


Estou aqui
desde as 13h00min.
A entrevista foi marcada para após as 20h00min.
A reunião ocorreu entre as 16h00 e 18h00.
Esperávamos-te para as 15h00min.

No entanto, se não aparecer estas preposições, haverá o emprego de crase normalmente.


Nossa visita ao Museu da Língua Portuguesa foi
às 10h00, mas por conveniência, dissemos que foi uma hora mais tarde.


As Vírgulas
Dicas para a Utilização da Vírgula




         Observe algumas situações em que a vírgula não é utilizada:
         Não separe sujeito de predicados (verbo e objetos), pois o sujeito é alguma coisa ou alguém que estamos referindo, e predicado é aquilo que estamos falando sobre o sujeito.
Veja essa frase de Fernando Pessoa:
"A cara (sujeito) está um feixe de sangue e de nada". (Predicado composto de verbo e objeto indireto)
         Não separe o adjunto adnominal (expressão que acompanha um nome) dos complementos que vem junto a um determinado nome em forma de substantivo (concreto ou abstrato), seguido de artigo, adjetivo, pronome, numeral ou locução adjetiva.
         Observe isso nessas palavras de Ferreira Gullar:
"O branco açúcar (Substantivo concreto) que adoçará meu café nessa manhã de Ipanema..." (Adjunto adnominal).
         Essa regra é semelhante para o complemento nominal, ou seja, para a expressão que completa o sentido apenas de substantivos abstratos, recebendo a ação praticada por ele, ao passo que o adjunto adnominal completa o sentido de nomes concretos e abstratos e, diferentemente do complemento, pratica a ação que o substantivo lhe impõe.
Observe agora, casos em que a vírgula é perfeitamente utilizada:
A vírgula é utilizada, entre outras funcionalidades, para isolar o aposto e o vocativo. Note essa ocorrência, sucessivamente, nas frases de Machado de Assis e de Vinicius de Moraes:
"Noite, melhor que o dia, quem não te ama?" (Aposto).
"Minha mãe, manda comprar um quilo de papel almaço na venda..." (Vocativo).
         Também a utilizamos em orações coordenadas assindéticas, ou seja, orações que por não possuírem conjunções, são devidamente interligadas por vírgulas, o que de nenhuma forma compromete seu sentido.
         Veja essas belas palavras de Érico Veríssimo:
"A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor..."
         O mais comum na utilização da vírgula é em orações coordenadas. Veja essas palavras de Charles Chaplin:
"Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando..."
         Resumidamente, afirmamos que a vírgula é utilizada para separar conjunções, como: mas, porém, todavia, não obstante, entretanto, senão, em todo caso, logo, portanto, pois, etc.
         Lembre-se que a conjunção aditiva“e” algumas vezes substitui a vírgula, como no exemplo a seguir:
"Eu falo das casas e dos homens, dos vivos e dos mortos". (Adolfo Casais Monteiro).
         Contudo, há situações em que a conjunção “e” (assim como as demais conjunções) é usada antes ou depois da vírgula. Isso ocorre, principalmente, quando:
  • Há mudança de sujeito
    "As mãos, sobretudo, não podem se apressar, e os olhos têm que aprender e, com a ponta dos dedos, contemplar os acordes..." (Affonso Romano de Sant`anna).
  • Não há sentido de adição
    "Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles". (Carlos Drummond de Andrade).

                                             Erika de Souza Bueno Consultora-Pedagógica de Língua Portuguesa do Planeta Educação


 

segunda-feira, 12 de abril de 2010

História de família

Conheça um pouquinho mais da família Belo lendo o que tia Lígia, irmã da mamãe, conta para o jornal Estado de Minas e 
aprenda esta receita de família.







PÁSCOA

Delícia que veio do rádio
No fim dos anos 30, Josefina Amaral Belo, a vovó Fina, gostava de ouvir um programa que se chamava"A voz da beleza" e era apresentado por Léa Silva, na Rádio Nacional. Era um programa para mulheres, em que a locutora ensinava muitas receitas. Foi assim que surgiu a história do delicioso bacalhau com pão.
Quem a conta e faz o prato é Lígia, filha da vovó Fina. Hoje, aos 84 anos, ela preserva a tradição de família.
"Mamãe gostava de culinária e de experimentar. Para ela, não existia outra coisa a não ser o bacalhau. E o papai adorava. Comprava sempre um senhor bacalhau", lembra Lígia, que faz a receita há décadas. 
A família gosta tanto que ultimamente a iguaria está presente em todas as datas comemorativas. Desde a época em que morava em Ressaquinha, na Zona da Mata, até hoje, em Belo Horizonte, o prato é companhia certa. E, diante do ingrediente principal, nada como aproveitar a Páscoa para testar a receita. Lígia mostra que o pãozinho molhado no azeite e aromatizado pelo peixe fica uma coisa de louco. Um prato simples, mas que faz muito sucesso. Uma dica preciosa é usar um bom bacalhau, com postas bem altas.
Como fazer bacalhau da vovó
Cortar a baguete em fatias grossas e fazer torradas com manteiga. Pôr em um pirex, em camadas, a batata, o bacalhau dessalgado, as torradas, os ovos e as cebolas. Acrescentar azeitona a gosto. Regar com azeite e levar ao forno quente por uma hora. Enfeitar com ovos cozidos fatiados.

Receita Fornecida por Maria Lígia Belo Couto,
da Savassi: (31) 3221-6261 begin_of_the_skype_highlighting              (31) 3221-6261    



Publicada no Estado de Minas - Sabores de Minas

Mensagem do dia

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Meninos,Eu vi! Poema de João Teixeira

Amigos,

Chico Xavier... só existiu um, assim como Allan Kardec, Madre Tereza, Bezerra de Menezes, Mahatma Gandhi, Santo Agostinho e muitos outros.
 
Quando li o Poema do meu amigo pai, João Teixeira, sobre Chico Xavier senti vontade de ser poeta e fazer um poema para este grande homem, Sr. João Teixeira. 
Que também só existe um, temos a felicidade de conviver com ele.
 
Mas não possuo este dom. 
Revolvi então postar a homenagem feita por ele a Chico Xavier e deixar registrada aqui a minha admiração por este grande amigo.
 
João Teixeira não tem dons ostensivos mas os possui no íntimo do seu espírito.
Só quem tem a felicidade de conhecê-lo sabe do que estou falando.
 
Leiam o Poema feito por ele para começarem a entender do que estou falando.


MENINOS, EU VI !

João Teixeira

Inspirado no poema I- Juca Pirama,
De Gonçalves Dias

No extenso salão, um grupo juvenil
Sentado, escutava tranqüilo varão
Que forçando a memória, lembranças mil
Transmitia a ele, a sua versão.

Meninos, um tempo houve
No nosso Brasil
Que um anjo do Céu
Misturou-se a nós
E ao Céu nos uniu.

Em Pedro Leopoldo, cidade de Minas
Ele nasceu, de humilde família
Órfão, ficou aos cinco anos
Muito sofreu. Resignado dizia:

- Minha mãe, volte pra mim
E ela voltou. No fundo do quintal
Conversou com ele, em espírito
Prometendo outra mãe, no plano carnal.

E esta veio na pessoa de Cidália
Que o criou com desvelo tal,
Que aos dezessete anos, após muita luta
Ele estava pronto para a Missão de Paz!

Muitos livros, ele escreveu
Centenas de espíritos, ele atendeu
Muitos famintos, ele saciou
Doentes mil, ele curou.

Ainda sofreu ingratidões
De amigos fracos, que dele se aproveitou
Nunca porém, levantou a voz
Para acusá-los, seja no que for!

Sua saúde, sempre delicada...
Quase partia para outras Esferas
Seus Guias no entanto, o seguravam
E diziam: tem muito trabalho aqui, espera...


Noventa e dois anos viveu entre nós
E num dia de muita alegria
Que o Brasil festejava fato inédito
Ele partiu como predisse, como ele queria!

Meninos, esse Anjo que iluminou o século vinte
Que teve como Mentor, o iluminado Emmanuel
E foi o grande Apóstolo do Amor
Chama-se FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER!

Meninos, eu vi!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mel, abelhas, saúde, receitas e muito mais


O mel é riquíssimo em elementos nutritivos, devendo constar da dieta de todos, principalmente na de quem sofre de estresse e cansaço, com exceção de pessoas diabéticas. Contém água, glicose, sacarose, potássio, ferro, sódio, enxofre, cloro, cálcio, magnésio, fósforo, zinco, vitaminas do complexo B, vitaminas A, E, C e substâncias que agem como antibióticos naturais.
Tudo isso é inerente a qualquer tipo de florada. Todo mel de abelhas puro contém todos esses nutrientes, independente de ser assa-peixe ou silvestre. A escolha vai de acordo com o gosto de cada um.
O mel ajuda a desintoxicar e favorece a digestão, sem sobrecarregar o organismo, podendo ser usado na combinação com frutas, leite, iogurte, pães e biscoitos. É um dos melhores e mais eficientes contra os efeitos da gripe e resfriados. É também um ótimo complemento alimentar.
A cristalização do mel (chamada popularmente de mel "açucarado") é uma garantia da pureza do mesmo, podendo ser utilizado desse modo sem perda de nenhum de seus benefícios. Caso não queira consumi-lo assim, coloque ao sol até às 11h e depois das 15h, ou em banho-maria até a temperatura de 40º.
Não poderia deixar de colocar algumas receitinhas com mel

Receita de Banana Caramelada com mel
Ingredientes:
• 1 unidade(s) de banana nanica em rodelas
• quanto baste de mel
• quanto baste de canela-da-china em pó para polvilhar
Preparação:
Em uma frigideira coloque um pouco de mel e em seguida coloque a banana em rodelas. Deixe aquecer até a banana murchar.
Sua sobremesa está pronta.
Experimente colocar a banana caramelada ainda quente em cima do sorvete de creme.
Uh!!!!! É irresistível!!!!!!!!!!!!!

Xarope de agrião com mel (para tosse)
Colocar, em prato fundo, camadas alternadas de folhas de agrião e açúcar refinado (suficiente para cobrir o agrião). Fazer isto até encher o prato. Colocá-lo sobre uma panela com água e cobri-lo com outro prato. Aquecer a panela até ferver a água. Diminuir o fogo até secar as folhas. Coar após espremer bem. Acrescentar, ao coado, mel em proporções iguais, isto é, 1 parte de coado: 1 parte de mel.


BOLO DE MEL DELICIOSO
Ingredientes: 6 claras, 1 xícara de açúcar, 6 gemas, 1 xícara (chá) de mel, 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo, 2 colheres (chá) de fermento em pó, 2 colheres (sopa) de óleo, 1 xícara (chá) de castanhas de caju ou do Pará moídas.
Modo de Fazer: Bater as claras em neve. Sempre batendo, junte o açúcar aos poucos, como se fosse fazer suspiro. Depois, adicione as gemas, uma de cada vez. Sempre batendo, junte o mel, a farinha de trigo peneirada com o fermento em pó e o óleo. Pare de bater e junte as castanhas moídas, mexendo levemente até misturar bem. Leve ao forno moderado em forma untada e polvilhada com farinha por 45 minutos aproximadamente.

Agora para meus amigos professores

Não deixem de visita o link http://www.smartkids.com.br/especiais/abelhas.html você terá uma aula completa sobre abelhas para motivar seus alunos a fazerem uso do mel e ainda ficarem mais espertos.

Bjos bem doces
                                                Malu

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Razão e sensibilidade: a arte de pensar e sentir

"Esse assunto é muito pertinente dentro da chamada "Era do Conhecimento", que tem como características a grande competitividade e a relação do conhecimento com a competência necessária para participar do jogo. E é justamente nesse cenário que começamos a encontrar as respostas para essa questão. A explicação, que vem da psicologia, diz que não somos capazes de absorver conhecimento mas sim de construí-lo. Em outras palavras, conhecimento não se transfere - se constrói. Então vem a pergunta infalível: como se faz isso?
A equação é simples: conhecimento = informação + sentido + afeto. Ou seja, só conseguiremos construir conhecimento se percebermos o sentido da informação e conseguirmos criar com ela algum tipo de ligação afetiva. Opa, razão e sensibilidade reunidas com um propósito comum. E o mesmo acontece no trabalho, pois a pessoa trabalha melhor pelo mesmo motivo, associando sua atividade com a percepção do valor do mesmo (sentido) e a criação de uma ligação emocional (afeto)." Camila Oliveira


Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2010/02/razao_sensibilidade_arte_de_pensar_sentir.html#ixzz0fzyQjOlA

Como educadora, ao ler este artigo, logo fiz ligação com o processo da aprendizagem e pensei como seriam diferentes as nossas escolas, se pelo menos, a metade dos professores percebessem o quanto o emocional esta ligado com o processo ensino aprendizagem.
Esta equação diz tudo: conhecimento = informação + sentido + afeto
Amigos educadores, se colocarem esta equação como norteadora de seu trabalho com certeza nossas crianças serão mais felizes, mais capazes, mais, mais e mais.
Aproveitando, não deixem de assistir o filme  Razão e Sensibilidade

sinopse:
Em virtude da morte do marido, uma viúva e as três filhas passam a enfrentar dificuldades financeiras, pois praticamente toda a herança foi para um filho do primeiro casamento, que ignora a promessa feita no leito de morte de seu pai que ampararia as meias-irmãs. Neste contexto, enquanto uma irmã prática (Emma Thompson), usando a razão como principal forma de conduzir as situações, a outra (Kate Winslet) se mostra emotiva, sem se reprimir nunca com uma sensibilidade flor da pele.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ração Humana

 Você já ouviu falar na " Ração Humana"?
É uma mistura rica em fibras, contém vitaminas do complexo B e minerais. 
Ajuda a controlar o colesterol, o diabetes, melhora o funcionamento do intestino, a pele e a imunidade do organismo. 
 O ideal é evitar comprar a ração já processada porque ela pode perder as propriedades pela forma como foi armazenada. Embora não seja muito prático, as nutricionistas orientam a comprar cada um dos ingredientes que são vendidos a granel e fazer a mistura em casa. Assim, você também tem a garantia do que está consumindo.

Receita

Linhaça (50 g)
Gérmen de trigo (250 g), 
Leite de soja sem açúcar (500g),
Farelo de trigo (500 g),
Flocos de aveia (250 g),
Semente de gergelim com casca (100 g), 
Açúcar mascavo (100g) ou cacau (50g),
levedo de cerveja em pó (50g), 
guaraná em pó (50 g), 
quinua (100g). 
Castanha do Pará e de caju trituradas.
Gelatina incolor em pó. 50 g

Deve ser conservada em geladeira e deve-se tomar muita água. Quantidade diária 2 colheres de sopa  no leite, iogurte, suco.
 A ração humana também nunca deve ser usada para substituir as refeições. O emagrecimento não é restrição e diminuição brusca de alimento. É um controle e um equilíbrio alimentar ao longo do dia”.
O ideal é usá-la no café da manhã. 



Mensagem do dia

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Para refletir






Aceitar as diferenças


Cada um de nós tem seu modo de pensar e de agir.
São diferenças muito importantes,
que enriquecem as opiniões
e auxiliam as decisões.
Aceitar as divergências significa abrir-se
para aprender e reconhecer a capacidade
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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Dica do dia

 



Saiba por que o Grão de Bico vale ouro


O grão-de-bico é um alimento mais rico do que o feijão em muitos aspectos.
Entre 20 e 30% de sua constituição é pura proteína.

Possui muitas fibras, zinco, potássio, ferro, cálcio e magnésio.

Se for consumido todos os dias, faz ganhar massa muscular, aumenta o bom humor, reduz o nível de colesterol ruim e regula o intestino. 

Mas sua qualidade mais famosa é de gerar felicidade:
possui mais triptofano do que o feijão, o mesmo aminoácido essencial que faz do chocolate essa bela fonte de bem-estar e redução do estresse.

“Em seres humanos metabolicamente normais, o aumento do consumo do grão-de-bico tem como conseqüência uma maior produção da serotonina”,
destacam Leonardo S. Boiteux e Maria Esther de Noronha Fonseca,
do Laboratório de Melhoramento Genético & Análise Genômica do Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças (CNPH) da Embrapa Hortaliças, em Brasília.


Por ter ômega 3 e 6, é indicado para prevenir doenças cardiovasculares.

E quem tem diabetes ou está lutando contra a obesidade também pode se beneficiar da leguminosa.


“Tem carboidratos complexos, ou seja, possuem uma metabolização lenta no organismo.

Por também ser rico em fibras, proporciona sensação de saciedade e a pessoa só vai sentir fome bem mais tarde”,
explica a nutricionista baiana Solange Carvalho.


Os pesquisadores da Embrapa Hortaliças destacam que as sementes do grão-de-bico também acumulam mais fitoestrogênios do que as do feijão - substâncias que têm ação preventiva na osteoporose e de problemas cardiovasculares.
Os fitoestrogênios também são usados na reposição hormonal após a menopausa.


 Confira receitas com Grão de Bico

Salada de Grão de Bico com Atum

Ingredientes
1 lata de atum
200 gr de grão-de-bico
1 unidade(s) de cebola em fatias 
 azeite 
sal 
 salsinha 
 cebolinha verde

Modo de preparo

Amasse o atum com o garfo, misture o grão de bico e a cebola tempere a gosto e leve a geladeira antes de servir. Esta salada fica realmente gostosa. Se preferir uma receita mais light use o atum em água e sal.

 

Homus bi Tahine Pasta de Grão de Bico

Ingredientes

2 xícaras de grão-de-bico
meia xícara de Tahine
2 dentes de alho socados com sal
Limão, água gelada, azeite.

Modo de Preparo

Deixar o grão-de-bico de molho em água, de véspera.
Cozinhar bem até ficar macio.
Escorrer e reservar a água de cozimento.
Bater o grão-de-bico em liquidificador, adicionando sua água até formar uma pasta fina.
Deixar resfriar.
À parte, misturar bem: Tahine, água gelada, suco de limão, alho e sal.
Juntar à pasta de grão-de-bico e misturar bem.
Decorar com páprica, cobrir com uma camada de azeite e servir  

Salada de grão-de-bico

  • Ingredientes:
  •  
  • 1 cebola
  • 1 colher de sopa de mostarda
  • 2 colheres de sopa de cheiro-verde
  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 4 dentes de alho
  • 200 g de grão-de-bico
  • Suco de 1 limão
  • Sal a gosto
  • Modo de Fazer:
    1. Misture a cebola, o alho, o azeite, a mostarda e o suco do limão
    2. Cozinhe o grão-de-bico, retire a casca e reserve
    3. Coloque em uma assadeira, salpique o sal, coloque o molho e misture bem
    4. Leve à geladeira por 30 minutos
    5. Salpique o cheiro-verde na hora de servir

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Dividir o Saber

 
 
"Partilhar alimentos e bens materiais
é uma atitude generosa e de grande valor.
Porém, mais importante ainda é dividir a sabedoria
e a experiência conquistada com o passar dos anos,
pois isso inaltece a amabilidade e coroa a benevolência." 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

DENGUE

Dengue


Dengue
O verão é período de maior concentração dos casos de dengue. Pudera: as chuvas são mais frequentes e a água acumulada propicia ambiente ideal para a proliferação do mosquito Aedis aegypti, causador da doença.
Informações veiculadas na mídia e campanhas como o Programa Nacional de Controle da Dengue, do Ministério da Saúde, servem para alertar a população que, apesar das altas chances de cura, a dengue pode matar e a forma mais eficaz de prevenção é não deixar o mosquito transmissor se reproduzir.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a dengue como um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A estimativa é de 50 a 100 milhões de casos a cada ano em mais de 100 países. No Brasil as condições climáticas e sócioambientais favorecem a procriação do Aedis aegypti, o mosquito transmissor da dengue.
Apesar das altas chances de cura, a dengue pode matar
As regiões mais propícias para o desenvolvimento do mosquito são as cidades litorâneas e os bairros localizados perto de rios. Mas, como para que o mosquito se reproduza basta água parada e limpa, vale verificar, em casa, como estão os vasos de flores, evitar as plantas aquáticas e os objetos de decoração que levam água.
“A dengue é uma doença de difícil diagnóstico, pois seus sintomas são muito parecidos com os da gripe ou outras viroses e até algumas infecções bacterianas, como a febre tifoide”, explica dr. David Lewi, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Para diferenciá-las é importante estar atento e saber se o paciente esteve em áreas consideradas endêmicas, destacando-se as zonas litorâneas.

Prevenir é o segredo

Batizado de “mosquito limpo”, o agente transmissor se reproduz em águas limpas e paradas. Para evitar a procriação é preciso adotar medidas simples, que merecem atenção especial no verão, quando as chuvas acontecem com mais frequência:
  • Mantenha os pratos dos vasos sempre secos. Uma dica: colocar um pouco de areia, assim não haverá risco de água parada.
  • As garrafas vazias devem estar sempre de cabeça para baixo. O ideal é guardá-las em lugar coberto, evitando que se encham com a água da chuva.
  • Troque a água para consumo dos animais todos os dias. Os recipientes lavados com bucha ou escova, pelo menos uma vez por semana. Mantenha-os sempre em locais frescos.
  • Não guarde pneus velhos; eles podem ser reciclados e a maioria das borracharias aceita doações.
  • Tampe poços, tambores e outros depósitos de água.
  • Limpe as caixas d'água e cisternas de prédios pelo menos uma vez ao ano. Esses recipientes devem ficar tampados.
  • Ensaque o lixo caseiro em sacos plásticos.
  • Chame a limpeza urbana de sua cidade para remover lixo e entulhos, bem como para escoar água parada ou empoçada.
Em locais de sabida infestação dos mosquitos transmissores ou de suspeita, procure andar de calçados, meias e calças compridas, pois o mosquito transmissor da dengue costumar voar baixo, na altura da canela.
Em algumas cidades, a equipe da Fundação Nacional de Saúde (FNS), passa com o "fumacê" e pulveriza inseticida. Se isso acontecer perto da sua casa, abra completamente as portas e janelas, cubra os alimentos, as gaiolas, os aquários e os latões contendo água de beber.

Tipos de Dengue

Clássica

É a mais comum, contraída logo na primeira vez em que uma pessoa é picada pelo mosquito. Um dos primeiros sintomas é febre alta e dores de cabeça. A febre dura cerca de cinco dias, com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Raramente há complicações.

Hemorrágica

Acomete raramente pessoas que são infectadas novamente por outro sorotipo de vírus (existem 4 sorotipos que podem causar doença no homem). Essa é uma forma grave de dengue que pode levar à morte.
No início, os sintomas são iguais aos da dengue clássica, mas após alguns dias, há sangramento em vários órgãos.

Doença disfarçada

A dengue pode ser confundida com sarampo, rubéola e gripe, pois possui sintomas semelhantes. O dr. David alerta que é preciso ficar atento às pequenas diferenças entre essas doenças e verificar se há informação sobre epidemias e em quais regiões.
“Cruzando os dados é mais fácil chegar a um diagnóstico e, em caso de suspeita, o correto é sempre procurar um hospital”, orienta.
A dengue pode ser confundida com sarampo, rubéola e gripe, pois possui sintomas semelhantes.
Fique de olho nos sintomas da dengue e nos dados que devem ser analisados para que você consiga diferenciá-la de outras doenças:
  • Febre, geralmente alta – em torno de 40ºC – que dura de 4 a 7 dias
  • Fortes dores de cabeça e atrás dos olhos
  • Manchas vermelhas por todo o corpo
  • Indisposição e dores musculares
  • Náusea e vômito
Diante desses sintomas é importante se fazer as seguintes perguntas:
  • Estive em regiões de risco de incidência do mosquito?
  • Lembro-me de ter sido picado? Vale dizer que a picada não provoca coceira.

Tratamento

Remédios à base de ácido acetilsalisílico – como Aspirina – e outros anti-inflamatórios, não devem ser utilizados no tratamento
Segundo o dr. David, o tratamento da dengue serve para aliviar os sintomas. Não há nenhum medicamento que elimine ou combata diretamente o vírus.
“Remédios à base de ácido acetilsalisílico – como Aspirina – e outros anti-inflamatórios, não devem ser utilizados no tratamento”, alerta. Isso porque a dengue causa alterações no sangue e o uso desses tipos de medicamentos podem levar a manifestações hemorrágicas nos pacientes.

Matéria tirada do Site Albert Einstein

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A alegria de recomeçar

 
"Recomeçar é olhar para a frente e ter a oportunidade de realizar algo de modo diferente e aprimorado.
Por maior que tenha sido o empenho aplicado numa tentativa, certamente haverá métodos mais eficazes para alcançar melhores resultados.
Por isso, aproveite a chance que a vida lhe oferece de recomeçar sempre, acredite em seu potencial e concretize seus ideais."

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Depoimento

 Não poderia deixar de postar aqui a homenagem que recebi da professora Joyce em seu blog

http://joycepianchao.blogspot.com/



Para a diretora da E.E. Sandoval de Azevedo

Malu,

Já estou com saudades...
Deixar de fazer o que se fez à tanto tempo, não é algo fácil. Mas sair deixando saudades é para poucos.
Passamos muitos e muitos momentos juntas e o que mais me chamou a atenção sempre foi sua maneira tão única de conduzir tantas situações que pareciam impossíveis. E ver sempre seus olhos emocionados e esperançosos com a educação foi e é para mim algo motivador.
Não somos substituíveis, somos únicos, como uma impressão digital, ninguém tem igual. Com certeza seu nome ecoará sempre nessa escola. E se em outras momentos difíceis nós pensarmos como você resolveria, com certeza estaremos no caminho certo.
Nada se acabou, a vida continua e com ela a Malu, saindo por aí, dando o seu jeitinho especial...

Joyce Morais Pianchão
Dezembro/2009.

Despedida


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