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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Um pouco sobre pimentas


Texto Vanessa Lima | Design e programação Maycon Silva

























Elas só se tornaram conhecidas do mundo civilizado no século 15, no período das grandes navegações. No entanto, estudos arqueológicos realizados no México indicam que as pimentas já eram utilizadas na América – não na culinária, mas em rituais sagrados – desde 7000 a.C. A forte relação do homem com a pimenta vem, portanto, de longa data. Democrática, a iguaria está presente tanto nas receitas mais simples como nos pratos mais elaborados de chefs internacionais consagrados. Como explicar tamanho fascínio?

De acordo com Nelusko Linguanotto Neto, proprietário da Bombay Food Services e autor do livroPimentas com suas receitas, a pimenta é quase um vício. Na obra, ele explica que o ardor causa uma sensação que se assemelha à de uma queimadura. O cérebro, então, para compensar a “dor”, libera endorfinas, responsáveis por um intenso bem-estar. Convidado por Casa e Jardim, o especialista, apelidado de Nelo, desvenda aqui os mistérios da pimenta.

Para começar, é importante saber que as pimentas são divididas em duas famílias: “Temos o grupo capsicum, originário da bacia Amazônica, que inclui a malagueta, a dedo-de-moça e a tabasco, por exemplo, e as piperáceas, vindas da Ásia, das quais a espécie mais famosa é a pimenta-do-reino”, explica Nelo.

Ao todo, são centenas de espécies de pimenta. Demos a Nelo a difícil missão de destacar apenas 15 das variedades mais importantes. Aqui, a ficha completa de cada uma, com curiosidades, uso culinário indicado e grau de ardor – algumas, como a biquinho, são consideradas com picância zero e agradam até a quem tem um paladar mais sensível. Clique em cada imagem e desfrute do infográfico.
















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